Há pessoas com uma comportamento repetitivo de embromar a realização das tarefas – e muitas vezes ao final não realizá-las.
Há vários tipos ou maneiras de embromar e não fazer.
Muitas pessoas embromam, não começam, se distraem com pequenas atividades, se dispersam.
Muitas ambicionam pouco, não estabelecem objetivos e então nunca se dedicam a uma atividade produtiva.
Há também pessoas continuadamente com baixo vigor, de forma que não conseguem se dedicar a nenhuma tarefa mais complexa ou mais continuada.
Algumas pessoas passaram a ter o que chamamos transtorno ou desordem de impulso – passam seu tempo em jogos ou outras atividades não produtivas.
Na nossa atualidade de computador e internet, muitas se desperdiçam em saites de noticias ou bate-papo e com joguinhos ou outras atividades.
Tratamento
Muitas das pessoas com esse comportamento jamais procuram ajuda ou tratamento; não se dão conta de que seja um prejuízo importante para a sua vida ou não se dão conta de que poderão mudar seu comportamento se buscarem auxilio adequado.
Para as pessoas que buscam auxílio, o tratamento se inicia pela avaliação do problema - identificar a causa ou o mecanismo do problema, o problema de embromar e não fazer - ou seja, a avaliação diagnóstica.
Para certas pessoas, o baixo vigor pode estar sendo uma manifestação de uma depressão - sem a tristeza maior que em geral as pessoas reconhecem como um possivel estado depressivo.
Em outras pessoas, o baixo vigor é a manifestação de alguma outra doença orgânica, impedindo o funcionamento adequado do indivíduo.
Para as pessoas que passaram a ter o comportamento repetitivo e prejudicial da "desordem ou transtorno de impulso" o tratamento eficiente é uma combinação de medicamentos e consultas de psicoterapia.
Para muitas dessas pessoas com transtorno das funções executivas, o tratamento eficiente se faz com as técnicas de terapia cognitivocomportamental.